
Com as pernas cruzadas sob a mesa, os cotovelos apoiados, a cabeça em uma das mãos e o lápis na outra, ela se esforça para escrever a primeira linha. As palavras logo fogem deixando a frase inconclusa e o olhar desviado pelo pensamento alheio que lhe invade a mente. Esta, a princípio sóbria, se embebeda do que lhe preenche como vinho no sangue ausente de alimento.
Desiste. Levanta e toma um café. Enquanto o líquido escuro, quente e perfumado toma seu lugar no espaço vazio, branco e frio que lhe destina, ele, do outro lado da cidade, decide: "Ah! Vou tomar um café!".
Musa Malva, sugiro uma pitada de canela...
ResponderExcluir:)