
Relâmpagos e trovões, antes de anunciarem a chuva, saúdam-na. Riscos claros no céu e sons de tom grave se intercalam com o constante tilintar do telhado. Esparsas gotas que se desprendem dos canos caem sobre o metal produzindo ruídos aleatórios que completam a sinfonia natural da água a nos brindar na noite, já antes escura por densas nuvens e abafada temperatura.
Saúdam-na porque a chegada foi lenta e polida, como quem bate à porta antes de entrar. Mas a força dos raios surge como o abraço que irrompe quando, ao se abrir a porta, encontramos aquele que retorna de longa partida.
¡Hola poeta!
ResponderExcluir:)